Pré-Natal

A gravidez é um período de muitas mudanças físicas e emocionais para a mulher. Tudo o que a futura mamãe faz ou deixa de fazer durante os nove meses de preparo para o parto tem grande influência na saúde do bebê. É por essa razão que é tão importante receber acompanhamento médico nos meses que antecedem o nascimento da criança e seguir o pré-natal à risca.
O acompanhamento pré-natal é importante para o rastreamento e o tratamento adequado de condições de risco para a futura mamãe e o bebê, sendo necessária a realização de diversos testes de análises clínicas.
Com o acompanhamento, a gestante pode se sentir mais segura sobre o que está acontecendo com seu corpo, com a saúde de seu bebê e se algum problema for identificado, pode receber os cuidados necessários para que ele não se agrave.
Do hemograma e da tipagem sanguínea, até o rastreamento de infecções, confira os testes indicados na gestação.

• HEMOGRAMA
• TIPAGEM SANGUÍNEA
• GLICOSE
• URINA ROTINA E UROCULTURA
• HEPATITE B (HBsAg)
• GLICEMIA PÓS DEXTROSOL
• HIV
• HEPATITE C (HCV)
• SÍFILIS
• CITOMEGALOVÍRUS (IgG e IgM)
• RUBÉOLA (IgG e IgM)
• TOXOPLASMOSE (IgG e IgM)
• CULTURA PARA ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B

RASTREAMENTO DE INFECÇÕES
As infecções congênitas são causas relevantes de complicações durante o período pré-natal e, até mesmo, no pós-parto e na infância, aumentando a taxa de morbidade e mortalidade perinatal.
A consulta pré-concepcional constitui o momento ideal para avaliar e tratar as doenças, bem como para prevenir as que contam com vacinas disponíveis.
De modo geral, rastreiam-se HEPATITE B, RUBÉOLA, TOXOPLASMOSE, SÍFILIS e INFECÇÃO POR HIV, com repetição da pesquisa destas duas últimas no terceiro trimestre e no momento do parto.
Nas pacientes não imunes à TOXOPLASMOSE, a sorologia deve ser repetida em cada trimestre.
O rastreamento universal para o vírus da HEPATITE C é recomendado por algumas entidades médicas, enquanto outras o recomendam somente para pacientes do grupo de risco, como usuárias de drogas.
O rastreamento universal para CITOMEGALOVÍRUS também não é preconizado, mas deve ser realizado em gestantes que trabalham nas áreas da saúde e educação infantil, bem como nas imunossuprimidas.

A infecção pelo Estreptococos do Grupo B (GBS ou Streptococcus agalactiae) é uma das maiores causas de Sepse em recém-natos. A infecção ocorre pela transmissão da bactéria, que pode estar colonizando a vagina ou o ânus da mãe, durante o parto. Existe evidência bem estabelecida indicando que a profilaxia com antibióticos pode prevenir a infecção. Geralmente, é utilizado o exame de Cultura específica para Streptococcus do Grupo B, que é feito na 34a. ou 35a. semana de gestação. Quando o resultado é positivo, a profilaxia com antibióticos é aplicada. Entretanto, em cerca de 10% das gestantes com resultado de cultura negativa podem apresentar positividade durante o parto, devido ao caráter transitório da infecção. Como o resultado da cultura leva de 24 a 72 horas, a sua realização logo antes do parto não traz maiores benéficos.

Alguns obstetras têm incluído o teste do vírus da ZIKA no rol de exames pré-natal, para gestantes que não tiveram sintomas da infecção ou que não viajaram para áreas endêmicas.Os riscos relacionados a essa infecção durante a gravidez ainda não são bem conhecidos. Estima-se que a transmissão materno-fetal ocorra em 14% a 30% das gestantes sintomáticas. Ainda não se sabe se esse risco varia conforme a idade gestacional, nem se é menor nas gestantes assintomáticas, que configuram a maioria.

O pré-natal funciona como uma medida eficaz para prevenir e identificar problemas de saúde ou complicações mais sérias que coloquem a vida da mãe e do bebê em risco. As visitas periódicas ao médico permitem monitorar o crescimento da barriga, as alterações de pressão da gestante, entre outras medidas que asseguram uma gravidez saudável.

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